I.
Não usarás do vosso poder pastoral para guiar a consciência dos fiéis, como um rebanho de idiotados, em benefício de qualquer candidato.
II.
Não usarás as Sagradas Escrituras de forma capciosa, a fim de legitimar a candidatura de uns, e demonizar a candidatura de outros.
III.
Não venderás a tua consciência a candidato algum, em troco de recompensas materiais feitas à tua congregação.
IV.
Não permitirás que teu púlpito deixe de ser plataforma de anúncio do Evangelho, para ser plataforma de propaganda partidária e eleitoreira, em tempo algum.
V.
Não coagirás nem ameaçarás teus pastoreados que manifestarem inclinações políticas diversas das tuas.
VI.
Reforçarás em todo tempo a total liberdade de consciência de teus pastoreados, em matéria de religião e política, ou em qualquer outra coisa.
VII.
Instigarás tua congregação à ampliação sempre constante da consciência política crítica e livre, antes, durante e depois das eleições.
VIII.
Auxiliarás aos teus pastoreados a perceberem que a ação política é muito maior que o voto, estendendo-se a ações individuais, associativas, comunitárias, de movimentos sociais, e que tais ações são tão potentes quanto o voto para as mudanças que todos desejam para a pólis.
IX.
Conduzirás tua congregação de um modo que a mesma seja politicamente pertinente na comunidade onde está inserida.
X.
Terás vergonha na cara em todo o tempo, também nos tempos de eleição.
Amém, irmão?
Amém, irmão?