terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

QUANDO O TIRO DA JUSTIÇA SOCIAL SAI PELA CULATRA...


O que acontece quando o tiro da justiça social sai pela culatra? O que pensar/fazer quando aquilo que deveria promover equidade social degenera em escândalo e corrupção? O que ocorre quando em lugar de promover ações justas, restituir a dignidade de gente socialmente diminuída, e reparar danos históricos feitos a certas minorias, as políticas públicas de equidade social se vêem minadas pelo dolo e pela injustiça? Foram três casos diferentes que, nos últimos dias, me fizeram pensar nessas questões. Eu os exponho na ordem de seus acontecimentos. 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MEUS "10 MAIS" DA TEOLOGIA (2001-2010)



Difícil e instigante esta tarefa proposta pela revista Novos Diálogos: a de listar os dez melhores livros de Teologia da década de 2001-2010 [para ver a lista de outros teólogos, clique aqui]. Eu me acerquei da literatura teológica somente no fim da década de 1990, por conta dos estudos no seminário. Logo, os clássicos tinham primazia nesse momento de formação. Terminei minha graduação em Teologia em 2002, e logo fui catapultado para o campo das Ciências Humanas, dividindo com essas a atenção nas leituras e nas pesquisas. Portanto, eleger os “10 mais...” neste tempo de foco dividido, para mim, não foi tarefa fácil. Eu desejaria muito incluir outros livros que, por conta da fração de um ou dois anos, não puderam entrar. Mas segue uma lista de livros que, com certeza, têm sido muito importantes na minha formação. Sei que outros tantos caberiam aí. Devo ter esquecido outros melhores. Acho que alguns destes que trago são quase unanimidades. Outros nem tanto. Todos, obviamente, discutíveis em seus conteúdos.

Eu os apresento em ordem de publicação. São estes:  

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Paschoal Piragine Jr. e Bento XVI


Eu considero a eleição do pastor Paschoal Piragine Jr. para a presidência da Convenção Batista Brasileira (CBB) algo parecido com a eleição do então cardeal Joseph Ratzinger para o papado da Igreja Católica em 2005. Em minha opinião, os dois casos tornam-se emblemáticos por caracterizarem respostas explícitas de duas importantes instituições religiosas diante dos desafios postos pela sociedade. Acho que ambos os casos representam um explícito recado das alas conservadoras das respectivas igrejas, dizendo à sociedade que estão mais vivas e fortes do que nunca. Slavoj Zizek havia dito numa conferência no Brasil que nosso tempo tem sido marcado pelo sucesso de ideologias progressistas e libertacionistas em todos os campos, mas não sem o fortalecimento recíproco dos fundamentalismos e do conservadorismo em todo canto. Eu concordo.